OSIAS GOMES COITINHO FILHO
Era funcionário da Caixa Econômica Federal, na Paraíba, Brasil, à época do Concurso de Poesias:
Versos Parnasianos
10º Lugar
Agência P.S. Justiça Federal
II MOSTRA DA LITERATURA ECONOMIÁRIA DA FILIAL PARAIBA. SELETA EM PROSA E VERSO. Capa: Dênis Cavalcanti Porto. João Pessoa, PB: 1984. 95 p. 14 x 21 cm.
Ex. bibl. Antonio Miranda.
LEMBRANÇAS DO PASSADO
A tarde é triste pois estou sozinho
Lembrando o passado com saudade
Meu coração é presa de ansiedade
E uma chuva fina cai pelo caminho
Meu pensamento vaga por instantes
À procura de antigas lembranças
Do tempo em que fôramos crianças
De antigos amores, distantes...
E assim vai passando a vida
Nem sempre um jardim com flores
Nem sempre felizes amores
Mas sempre uma luta infinda
Onde quem sai vencedor
É quem tem fé e muito amor
3º. Lugar
P.S. Justiça Federal
SER
Ser como a água da chuva que cai sobre o solo
E são possuídas por ele
Transformando-se posteriormente
No milagre da primavera e do outono.
Ser como as flores do campo
Que embora durem pouco
São festas para nossos olhos.
Ser como as aves que alegre voam
Sempre cantando, sempre felizes.
Ser como a terra, mãe comum,
Da qual brotam todas as coisas,
E para a qual todas as coisas voltam.
Ser como os peixes que habitam o mar
E que nos serve de alimento.
Ser como estrelas do firmamento
Que brilham embelezando a noite.
E, enfim, sendo um pouco de tudo,
Mesmo das pequenas coisas,
Integrar-se ao universo,
Conjunto de tudo quanto existe.
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Página publicada em junho de 2021
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